quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

QUEM É O CAVALEIRO DO CAVALO BRANCO DE APOCALIPSE 6?

TEXTO: Apocalipse 6:2

´´E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer.´´

Verdade prática: O Cordeiro abre o primeiro selo. João vê um Cavalo Branco, e seu Cavaleiro com um arco, uma coroa e saindo para vencer. Porém, a questão é: Quem é este Cavaleiro? A Bíblia mantém a identidade do cavaleiro no anonimato, contudo, nos fornece subsídios suficientes para identificá-lo.

INTRODUÇÃO: A abertura dos selos em Apocalipse 6 inicia as 70ª semanas do profeta Daniel (9:24-27). Neste momento, começa a Tribulação que se estenderá até o capítulo 18, dividida em duas partes: Dos capítulos 6 ao 9 - 1ª etapa  (três anos e meio de falsa paz); correspondente a (Mt 24:1-14) e do capítulo 10 ao 18 - 2ª etapa (três anos e meio de grande tribulação) que corresponde a (Mt 24:15-31).

I- JESUS É ESSE CAVALEIRO? 

Não pode ser Jesus porque: (Ap 6:3-8)

1º- É Jesus que abre o selo de onde sai esse cavaleiro.
2º- Esse cavaleiro tem um arco, mas, não tem a flecha.
3º- Tem uma coroa, mas, não tem o reinado.
4º- Sai para vencer, mas, é derrotado.
5º- Jesus não viria com uma comitiva aterrorizante (fome, guerra e morte), mas com seu exército (Ap 19:11).

II- ENTÃO QUEM É ESSE CAVALEIRO? 

É o anticristo manifesto. A abertura do 1º Selo, marca o período da Grande Tribulação (Jr 30:7; Dn 9:24-27; Mt 24:1-31; 2Ts 2:3-4; Ap 3:10). O cavalo branco e seu cavaleiro de Ap 6:2, simboliza respectivamente o anticristo, fazendo um pacto de "paz" com Israel e trazendo a paz mundial, por isso o branco é a cor do seu cavalo.

Nota: O cavaleiro apresentado em Apocalipse 19:11 chama-se Fiel e Verdadeiro e Juga e Peleja com Justiça. Esse sim, é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Veja algumas diferenças entre os dois cavaleiros:

1º Cavaleiro (Ap 6:2)                                    2º Cavaleiro (Ap 19:11)

a) É visto na terra                                           a) É visto no céu
b) Tem um arco                                              b) Tem uma espada na boca
c) Recebe uma coroa                                     c) Muitos diademas
d) É visto sozinho                                           d) Acompanhado de um exército
e) Com apenas um Cavalo                             e) Com muitos cavalos 
f) É um cavaleiro anônimo                              f) Tem 4 Nomes
g) Vem no início da tribulação                        g) Aparece no fim da tribulação

CONCLUSÃO: Identificamos os dois cavaleiros presentes no livro de Apocalipse, o anticristo (Ap 6:2) e Jesus Cristo (Ap 19:11). Portanto, o cavaleiro do cavalo branco de Apocalipse 6 é o anticristo, manifesto no início da grande tribulação e não Jesus ou a igreja. O fato é que nos três anos e meio iniciais da grande tribulação, a falsa paz tornará o anticristo ´´vitorioso´´, pois, será o responsável pela aparente paz em escala global. Nos três anos e meio seguintes, ele estará ansioso ´´para vencer´´ e ´´conquistar´´ ainda mais através da derradeira tribulação, contudo, será derrotado por Cristo na batalha final do Armagedom (Ap 16:13-16).

REFERÊNCIA ILUSTRATIVA E BIBLIOGRÁFICA

AP 6:2 - O CAVALEIRO DO CAVALO BRANCO. 

BÍBLIA EM PAUTA. HERMANO; Gilberto. Quem é O Cavaleiro do Cavalo Branco do Ap. Cap. 6:2 ??? Disponível em: http://bibliaempauta.blogspot.com/2012/09/quem-e-o-cavaleiro-do-cavalo-branco-do.html. Desde: 11/09/2012. Acessado em: 28/01/2021.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

BIBLIOLOGIA IV: CONHECENDO O PENTATEUCO

TEXTO: Deuteronômio 6:4

´´OUVE, ISRAEL, O SENHOR NOSSO DEUS É O ÚNICO SENHOR.´´

Verdade Prática: Precisamos conhecer o Pentateuco - Cinco livros de Moisés. Eles são a confissão judaica monoteísta do povo de Israel ao único Senhor sobre tudo e todos.

INTRODUÇÃO: Este texto é o principal da Torah e do livro de Devarim. Ele é a confissão da fé monoteísta dos judeus ao único Criador do universo e é conhecido dos filhos de Israel pelo nome shema – que significa ´´ouça´´ e era comumente recitado pelas pessoas piedosas, por exemplo o apóstolo Paulo (1Co 8:4-6; Ef 4:4-6) e Jesus (Mt 22:37-40). Esta observação com a prática da piedade a que Jesus chamou de amor, identificava os verdadeiros guardadores da Lei, pois, guardavam o amor e a shemá. É ao Deus revelado na shemá hebraica que servimos, que revelou as sagradas escrituras, inspirou seus escritores e ilumina aos simples. Seguem os respectivos pontos, divisões principais dos Cinco livros e respectivos capítulos destas divisões, conforme observado no Método de Estudo Sintético das Escrituras (Análise Sistemática).

I- BERESHIT: GÊNESIS (princípio)

1. Origem do universo, da criação e a queda do homem (1-5);

1.1. Os dias da criação. As respectivas obras que Deus realizara nestes dias foram:

1° dia. Os céus e a terra - planeta. "Os céus" referem-se a tudo que vai além da terra, ou seja, o espaço sideral*. A terra está feita, mas informe. Deus, traz a luz à existência e a separa da escuridão, chamando a luz de "dia" e a escuridão de "noite".

*Curiosidade: Os cientistas acreditam que existem cerca de 100 bilhões de galáxias no nosso Universo. Estima-se que a nossa, a Via Láctea, possui de 200 a 400 bilhões de estrelas. As galáxias possuem em média centenas de bilhões de estrelas. As estimativas apontam para centenas de bilhões de galáxias no Universo. Isto resultaria na existência de mais de 10 sextilhões de estrelas. A Via Láctea é orbitada por 1,6 planetas. Em outras palavras – existem cerca de 160 bilhões de planetas (fora do nosso Sistema Solar) em nossa galáxia.

2° dia. O céu – que conhecemos. O céu forma uma barreira entre a água sobre a superfície e a umidade do ar. Neste ponto, a terra teria uma atmosfera ou a também chamada de ´´camada de ozônio´´.

3° dia. A terra seca, acima da água – subentende-se que a porção da terra seca era um único continente: a pangeia. Assim, a massa de água é chamada de "mares" e a porção seca é chamada de "terra". Depois, Deus cria toda a vida vegetal grande e pequena.

4° dia. Estrelas e corpos celestes. O movimento destes vai ajudar o homem a acompanhar o tempo. Dois grandes corpos celestes são feitos em relação à terra. O sol, que é a principal fonte de luz, e a lua, que reflete a luz do sol. O movimento destes corpos distingue o dia da noite.

5° dia. A vida marinha. Quaisquer espécies que vivem na água são feitas neste momento. Deus também cria todos os pássaros. A linguagem permite incluir também os insetos que voam.

6° dia. Todas as criaturas que vivem em terra firme. Isto inclui o homem e todo tipo de criatura não formada nos dias anteriores. Deus cria o homem, a sua imagem e o eleva em estado especial a todas as outras criaturas, colocando-o em posição de autoridade sobre a terra e todas as outras criaturas. Deus abençoa o homem e ordena-lhe se reproduzir, encher a terra e sujeitá-la (trazê-la sob sua legítima gestão conforme autorizado por Deus). Deus anuncia que o homem e todas as outras criaturas devem comer apenas plantas. Ele não vai rescindir esta restrição dietética até Gênesis 9:3-4.

7° dia. Deus descansa. Isso de forma alguma indica que Ele estava cansado dos seus esforços criativos, mas denota que a criação está completa.

1.2. Queda do homem e multiplicação da maldade. Após a queda Adão e Eva foram expulsos do Éden. Agora, fora do jardim e longe da presença de Deus, surge o primeiro crime social, o homicídio de Caim contra Abel. Neste tópico, encaixam-se dos descendentes de Adão até Noé e a multiplicação da maldade entre as gerações. 

2. O Dilúvio e a origem dos continentes e civilizações (6-11). Conforme descrito anteriormente, acredita-se que o clima da terra era homogêneo e esta era um único continente. Segundo descrito na Enciclopédia BiblioCiência Volume I: Velho Testamento, o dilúvio teria originado a ´´deriva dos continentes´´, dividindo a terra seca antes chamada ´´pangeia´´, em cinco continentes. Por outro lado, as primeiras civilizações após o dilúvio, vieram da descendência dos filhos de Noé gerando as primeiras civilizações pós-diluvianas. Foram elas:

- SEM (Gn 10:21-31): Hebreus, Caldeus, Assírios, Elamitas e Sírios;

- CAM (Gn 10:6-20): Egípcios, Filisteus, Hititas, Amorreus e Cananeus, incluindo jebuseu, amorreu, girgaseu, heveu, argueu, sineu, arvadeu, zemadeu, hamateu;

- JAFÉ (Gn 10:2-5): Gregos, Trácios, Citas, Frígios, Medos – Persas.


3. Origem e chamado dos patriarcas (12-29);

3.1. Vida de Abraão (12-25);

- Ló e Abraão (Moabitas, Amonitas e Israelitas)

3.2. Vida de Isaque (21-28);

- Ismael e Isaque (Ismaelitas e Israelitas).

3.3. Vida de Jacó (25-35);

- Esaú e Jacó (Idumeus / Edomitas / Amaleque / Timna e Israelitas);

- Os doze filhos de Jacó.

 

4.   A descendência de Esaú (36) e a Vida de José (37-50).

- As doze tribos de Israel: Os filhos de José, Manassés e Efraim, foram considerados parte das tribos de Israel ficando no lugar de Levi e José na posse de terras, por seu avô Jacó.

II- SHEMOT: ÊXODO (saída)

1.     O chamado de Moisés (1-6);

2.     As dez pragas e o êxodo (7-14);

3.     A jornada desértica;

3.1.         Provisão Divina e Decálogo – Dez ditos ou mandamentos (15-20);

3.2.         Leis sociais, litúrgicas e Tabernáculo (21-40). 

III- VAICRA: LEVÍTICO (purificação; leis)

1.     Ofertas e sacrifícios (1-7);

2.     A ordem sacerdotal (8-10);

3.     Leis gerais (11-27);

3.1.         Leis de impureza (11-15);

3.2.         Leis diversas (16-20);

3.3.         Leis sacerdotais, festas do Senhor e recompensas (21-27) 

IV- BEMIDBAR: NÚMEROS (censo; recenseamento)

1.     Contagem e posicionamento das tribos (1,2);

2.     Deveres dos Levitas (3-8);

3.     Jornada no deserto (9-36);

3.1.         Os espias são enviados a Canaã e as revoltas contra Moisés (10-21);

3.2.         Novo censo, leis e fronteiras de Canaã (22-36).

V- DEVARIM: DEUTERONÔMIO (palavras)

1.  Primeiro discurso (1-4): A geração que saíra do Egito morrera no deserto bastando apenas Josué e Calebe. Agora, a nova geração não deveria esquecer as leis que seus antepassados receberam no Sinai;

 

2.  Segundo discurso (5-26): Os dez mandamentos. O princípio espiritual da lei e seu cumprimento para a nova geração dos filhos de Israel;


3.  Terceiro discurso (27-30): Apelo aos filhos de Israel para que renovassem o convênio e as consequências da desobediência de seus antepassados;


4.  Ordenação de Josué e ´´morte´´ de Moisés (31-34). Preparação de Josué e últimos momentos de Moisés em vida.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

BIBLIOCIÊNCIA VOLUME I : VELHO TESTAMENTO

Qual seria o resultado da união entre fé e razão? 
Já se perguntou se as passagens bíblicas foram cientificamente comprovadas? 
Esta breve enciclopédia compila uma coletânea de casos do VT (Pentateuco), unindo os fatos e o texto bíblico

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

O ESPÍRITO SANTO E O AZEITE

TEXTO: Salmos 45:7

´´Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.´´

VERDADE PRÁTICA: Precisamos do Espírito Santo como azeite - óleo; em nossas vidas.

INTRODUÇÃO. Figuradamente existem os seguintes óleos na Bíblia: santo (Sl 89:20), fresco (Sl 92:10), precioso (Sl 133:2), excelente (Am 6:6), óleo da alegria (Sl 45:7, Hb 1:9). Contudo, precisamos compreender qual a importância e uso espiritual do azeite nas Escrituras, para então, comparar as coisas espirituais com espirituais, isto é: o azeite e o Espírito Santo. Tais símbolos aplicados a terceira pessoa da divindade, nos revelam o seu trabalho quanto ao homem, sua forma de atuação e seus atributos, sejam exclusivos ou morais.

I- A UTILIDADE DO AZEITE NAS ESCRITURAS

1. Alimentação (1Rs 17:12; 2Rs 4:2). Com ele se faziam pães, bolos e pães finos. Os alimentos eram amassados, untados com azeite (Êx 29:2). O próprio maná tinha gosto de bolo amassado com azeite de oliva (Nm 11:8).

 

O Espírito Santo é o responsável por amassar e untar nosso alimento em si mesmo para que sejamos saciados espiritualmente. Sem o azeite, o alimento espiritual fica incompleto, insuficiente para nossa absorção. Portanto, todo bom alimento espiritual quer pela palavra, oração, louvores ou consagração deve ser ´´untado´´ com o elemento principal: o Espírito Santo, tal como o azeite. Ele é o ´´ingrediente´´ essencial na nossa alimentação espiritual! (Is 55:1)

 

2. Iluminação (Lv 24:2; Mt 25:1-13). É o principal elemento responsável pela combustão e alimentação das lamparinas nas Escrituras. É ele que mantém a chama acesa e iluminando o ambiente, sem ele, não há luz.

É o Espírito Santo que mantém a candeia dos nossos corações acesos (Sl 39:3; Jr 23:29). Além disso, Ele é o nosso guia, nossa direção nesse mundo corrompido, perverso e dominado pelas trevas. É por ele que temos luz espiritual! (Lv 6:13; Sl 119:105; 1Ts 5:19)

3. Lubrificação (Sl 51:10,11). Era o elemento antigo usado para diminuir o atrito de eixos e peças que se moviam uma sobre a outra, atuando como uma espécie de graxa ou óleo. Ele lubrificava estas superfícies tornando-as escorregadias.

 

O Espírito Santo é o verdadeiro responsável pela nossa mobilidade espiritual! Ele remove nossos atritos, amarras, laços impecílios e cadeias espirituais que nos tornam inertes na presença de Deus. (Jo 14:6,16,26; Rm 8:26)

 

4. Comercial (1Rs 5:11). Salomão deu azeite a Hirão como pagamento pela ajuda na construção do templo. A mulher viúva, das mulheres dos filhos dos profetas, vendeu o azeite abundante da multiplicação para pagar a dívida com o credor (2Rs 4:7).

 

Para ´´negociar´´ com Deus precisamos do Espírito Santo. Ele é o nosso passaporte para obter de Deus o que precisarmos, que segundo a Sua vontade, nos concede. Não obstante, Ele é o penhor (entrada, garantia) que o Senhor deixou sobre nós, portanto, precisamos desta ´´moeda´´ para adquirir qualquer coisa de Deus, seguida do preço pago pelo sangue de Cristo! (Mt 25:8,9; 2Co 1:22)

 

5.    Cosmético (Rt 3:3; 2Sm 14:12). A cabeça de um convidado era ungida com óleo, como ato de cortesia e hospitalidade (Lc 7:46). Ele serve para dar vitalidade:

a.   Aos cabelos ou a barba;

b.   A pele, atuando como agente dermatológico;

c. Tem vários antifúngicos e propriedades antibacterianas, e é carregado com antioxidantes.

 

Nota: Por isso era usado nos manjares como ingrediente substituto perfeito do mel (o mel continha fúngicos que possibilitavam a fermentação – simbolizando o pecado; muito usado na produção de bebidas alcoólicas pelos cananeus).

 

É o Espírito Santo que embeleza e adorna a noiva de Cristo na semelhança do azeite. Ele é o agente dermatológico na vida do cristão atuando contra a lepra do pecado, purificando o cristão mantendo-o tão alvo quanto a neve a seguido do sangue de Cristo, além disso, ele é quem remove as bactérias oxidantes do mundo das nossas vidas! (Sl 45:8; 133:2)

 

6. Medicinal (Lc 10:34). Na parábola do bom samaritano, Jesus esclareceu que o samaritano fez curativos no homem quase morto deitando óleo e vinho em suas feridas, ambos símbolos do Espírito Santo.

 

O Espírito Santo é o azeite que trata as feridas contra os dardos inflamados do maligno, enfermidades, moléstias e doenças. Ele é a essência medicinal pelo qual Cristo curava os enfermos, coxos, paralíticos, mudos, surdos, etc. Ele trata todas as doenças: hereditárias, psicossomáticas, emocionais, físicas, espirituais ou sociais. (Mc 1:40,41)

 

7. Cerimonial. Ademais, o azeite da unção era usado na consagração de:

a.    reis (1Sm 10:1),

b.    sacerdotes (Lv 8:30); e

c.    profetas (1Rs 19:16).

 

Primeiro, a palavra ´´ungir´´ no VT significa ´´aplicar óleo no corpo de alguém´´, simbolizando que essa pessoa foi escolhida e consagrada para o serviço do Senhor. Consagrado ou ungido significa ´´separado à parte´´, provido com o poder de Deus para executar o Seu serviço especial. Também significa que essa pessoa foi declarada limpa, santa e pura. Deus unge os seus escolhidos com uma unção especial: o Espírito Santo (Sl 105:15).

 

Sempre ao ordenar alguém para exercer uma função especial, ministerial ou não, Deus consagra seus servos com o Seu próprio Espírito. Assim ele ungiu: Cristo (cp. Is 61:1,2 e Lc 4:18), os servos e servas (Jl 2:28,29), os apóstolos (At 2:1-18), a igreja (1Jo 2:27; 2Co 1:21). Jesus confirmou esta prática ordenando que se ungisse com óleo (Mc 6.13; Tg 5.14).


II- TIPOS DE AZEITE NAS ESCRITURAS

1.  Nardo: o óleo da alegria (Jo 12:3). nardo era um óleo perfumado, feito de flores, usado até hoje por perfumistas. A mulher que ungiu os pés de Jesus com Nardo, caro e puríssimo, trouxe alegria espalhando aquele cheiro em toda a sua casa. Por um momento de alegria você daria o preço que fosse preciso, por isso, Jesus deu o seu sangue e nos dá a unção do Espírito Santo para conceder o fruto da alegria. A unção do Senhor também é chamada de ‘óleo de alegria’ (Is 61:3, Sl 45:7 e Hb 1:9), pois alegra o coração de quem o recebe. Deus quer derramar a unção da Alegria sobre você! 

2.  Bálsamo: o óleo da cura (Jr 8:22). O Bálsamo era outro tipo de óleo pastoso, feito de plantas suculentas. O bom samaritano lavou as feridas do homem abandonado no caminho, deitando em suas feridas óleo e azeite, fazendo um curativo (Lc 10:34). Assim Jesus nos lava com água, limpa pelo sangue e unge com alegria (Ez 16:9). A unção de cura já era praticada pelos sacerdotes no VT ao ungir os leprosos (Lv 14:13-18), foi confirmada por Jesus para a ministração de cura (Mc 6:13) e por Tiago (Tg 5:14). Receba a unção de cura!

3.    Azeite: o óleo da luz (Êx 27:20). O Azeite, especialmente de oliveira, é citado na Bíblia 164 vezes na Bíblia. Desde o ramo de oliveira trazido pela pomba à arca de Noé até as lágrimas de Jesus no Jardim das Oliveiras são símbolo de Luz. No VT o candelabro estava continuamente aceso no tabernáculo e não podia ser apagado. Quando o azeite ia acabando, o sacerdote tinha que colocar mais para manter aceso. As 10 virgens no NT também tinham azeite para luz, contudo cinco delas não prepararam reserva deste azeite (Mt 25:1-13) e ficaram na escuridão. A unção ilumina a sua jornada! 

4.  Mirra: o óleo da paz (Mt 2:10,11). A mirra é um tipo de óleo extraído de uma planta espinhosa que sobrevive no deserto. Usaremos a Mirra como símbolo de paz, pelo frescor e tranquilidade da sua fragrância. Apesar de ser espinhosa e brotar no deserto ela transmite paz, o que nos ensina que Deus nos dá a paz, mesmo com os espinhos e desertos dessa vida. Os magos trouxeram a Jesus ouro, para sustento da família, incenso para espantar as moscas e mirra como cosmético para o bebê. A mirra era usada em recém nascidos como perfume, óleo contra assaduras e também como repelente de moscas. A unção do Senhor te dá paz! 

CONCLUSÃO. O Azeite está entre os elementos mais importantes ao ser humano. Sua expressiva importância é evidente em todas as funções que desempenhava na vida das antigas civilizações. Hoje não é diferente: Precisamos do Espírito Santo em nossas vidas em quaisquer áreas que venha se expressar, tal como os antigos dependiam do azeite. Ele é o nosso azeite espiritual, nosso meio de sustento, iluminação, celebração, nosso elemento cosmético e medicinal.

 REFERÊNCIAS

 

RODRIGUES; Welfany Nolasco. Óleo do Espírito. Disponível em: https://www.esbocosermao.com/2010/11/simbolos-do-espirito-santo.html. Acessado em: 28/12/2020.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

RENOVANDO A UNIÃO

Ministrado na IEPL - RP em 08.01.2020 durante a campanha dos 12 dias apresentando o ano de 2021 com o Tema ´´Renovação´´ e Subtema ´´Renovando a União´´, representado no mês de Agosto.

https://drive.google.com/file/d/1qgJ9KOmKWBoo4B0gwx7VyZxIvX7H3uvm/view?usp=sharing

AVISO: MANUTENÇÃO DO BANCO DE DADOS

Devido a manutenção do servidor, alguns hiperlinks podem não concluir a busca e apresentar o seguinte aviso: Desculpe o transtorno. Estamos ...

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