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segunda-feira, 24 de março de 2025

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

MARCA PÁGINAS - INICIATIVA SEMEADOR

Marcador de páginas personalizado da Iniciativa Semeador para suas leituras físicas. Acesse o pdf pelo link do drive a seguir e imprima em papel A4 nos tamanhos 5 x 15 cm (menor - livros infantis ou edições de bolso) ou 5 x 18 (longo).

Link para download / impressão: https://drive.google.com/file/

O ESPIRITISMO

Trabalho de pesquisa sobre o Espiritismo feita por Fellipe Costa para ser apresentada em 29.09.22 à disciplina de Religiões Comparadas - Curso Médio Teológico do IBAD, núcleo na IEPL RP.

Acesse esta pesquisa clicando no link a seguir: https://drive.google.com/file/

terça-feira, 27 de setembro de 2022

EPÍSTOLA AOS LAODICENSES

Material de Copista por Fellipe da carta apócrifa e pseudoepígrafa da original, escrita por Paulo a igreja de Laodicéia (Cl 4:16). Embora a mencione Paulo como seu autor, os eruditos acreditam por unanimidade que tal autoria tenha sido falsamente atribuída a ele na tentativa de suprir a falta desta carta entre as demais inclusas no rol do NT. Não é canônica, mas vale o conhecimento.

Link do drive: https://drive.google.com/file/

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

QUAL O VERDADEIRO MONTE SINAI?

TEXTO: Gálatas 4:25

´´ Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos.´´

Verdade prática: O verdadeiro monte Sinai fica na Arábia Saudita.

INTRODUÇÃO

Embora seja uma questão geográfica aparentemente ´´inútil´´, saber qual e onde está o verdadeiro Monte Sinai pode servir de grandes subsídios. Isso porquê grande parte dos mapas e rotas do Êxodo tradicionais são contrapostas às concordâncias bíblica e arqueológica. Portanto, a intenção desse artigo é contribuir de forma a trazer concordância bíblica e arqueológica sobre o tema, que como naturalmente sugerido pelo título, há um ´´falso´´ Sinai, aceito por todos de forma unânime e tradicional.

1- MONTE SINAI EGÍPCIO E ROTA TRADICIONAL

Bíblias de estudo defendem esta tese majoritariamente. Este é o ´´Monte Sinai´´, tradicionalmente aceito, situado em território dominado pelos egípcios nos dias de Moisés. Uma talvez evidência dessa hipótese nas Escrituras, só pode ser vista de forma indireta, quando a Bíblia diz:

´´E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e volte ao Egito.´´ - Êxodo 13:17

a. Localização. Este Monte fica na Península do Sinai, entre os dois Golfos, Suez e Áqaba, onde geralmente supõem que a travessia dos Hebreus tenha se sido pelo Golfo de Suez - provavelmente ao norte, pelo Mar de Juncos (Lagos Amargos).

 


b. Descrição. Essa tese contraria a evidência bíblica direta (Gl 4:25) e a arqueológica dos destroços no mar Vermelho - não foram achados no Golfo de Suez. Conforme os critérios, tal suposição não se sustenta de forma contundente. Mas, essa é incrivelmente a suposição aceita pela maioria e a mais divulgada em atlas, mapas e Bíblias de estudo, por exemplo, a Thompson [2], TNM [3] e a Pentecostal [4].





2- MONTE SINAI ARÁBIO E ROTA MIDIANITA

Essa é a menos divulgada, embora tenha o embasamento mais contundente, afinal, suas evidências - bíblica e arqueológica; são mais convincentes do que a primeira

a. Localização. Este Monte, também chamado ´´Jebel el Lawz´´ ou simplesmente ´´Horebe´´, o monte de Deus, fica na atual Arábia Saudita, antiga Midiã, após o Golfo de Áqaba, onde foram encontrados os destroços do exército egípcio


b. Descrição.  Essa tese é verificada na referência direta do texto áureo: ´´ Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia,...´´. Além da referência direta, ela é comprovada pela arqueologia, afinal, os vestígios arqueológicos foram encontrados no Golfo de Áqaba, num platô - ponte de terra natural; da praia de Nuweiba, próxima a Pi Airote, onde a Bíblia diz que os Hebreus se acamparam naquela noite (Êx 14:2).



 

O local em árabe é chamado Jebel El Laws - Lugar de Moisés; uma cadeia de montes que formam um "arco" ou "U", conhecido pelos árabes locais como Wadi Hurab - Horebe. O pico mais alto, na parte traseira da montanha está "queimado" (carbonizado) conforme o relato bíblico (Êx 19:18-20, 24:17; Dt 4:11).

CONCLUSÃO. Duas evidências a favor do ´´Segundo Sinai´´ são a afirmação bíblica direta de que o verdadeiro Sinai está localizado na Arábia (Gl 4:25); e os achados arqueológicos encontrados no Golfo de Áqaba, após a praia de Nuweiba - Pi Airote (Êx 14:2).

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

TALENTOS REAIS

Inesquecíveis cédulas do Real antigo editadas em forma de Talentos Bíblicos para fins de dinâmica, engajamento, interatividade e ensino idealizadas pelo autor. Acesso aqui.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

O MISTÉRIO DAS GENEALOGIAS DE ADÃO

TEXTO: 1Crônicas 1:1-4

´´Adão, Sete, Enos, Cainã, Maalalel, Jarede, Enoque, Matusalém, Lameque, Noé´´

Verdade prática: A Bíblia é um livro diferente dos demais, pois, sempre reserva mistérios grandiosos para os que guardam sua fé no Senhor.

INTRODUÇÃO

Mistério é um termo grego, ´´Mysterion´´, que significa “lábios ” ou “olhos fechados”. Quando empregado, refere-se às coisas impossíveis de ser compreendidas ou não têm resposta. Contudo, não é o que a Bíblia nos ensina, sendo ela nossa maior fonte de inspiração, aprendizado, regra de fé e prática. Deus revela os seus mistérios aos seus amados, assim está escrito: que nada fará sem antes revelar aos seus servos, os profetas (Am 3:7). Os mistérios de Deus existem para serem revelados e o são, unicamente por Ele, assim, as coisas reveladas ficam para os homens, enquanto as ocultas, permanecem para o Senhor até que as queira revelar (Dt 29:29). Alguns segredos são temporariamente ocultos, podendo ser que foram, estão sendo ou serão revelados.

I- MISTÉRIO GENEALÓGICO DE ADÃO

Gênesis 5 apresenta uma lista de descendentes de Adão à Noé, sendo exatas 10 gerações. Na tabela abaixo, você pode conferir o significado dos nomes citados em Gn 5:



1. A frase oculta. Observe a existência de uma frase, que no hebraico do A.T é perfeitamente compreensível. Mas, para nós, que falamos português entendermos, precisamos reposicionar algumas palavras:

Ao(s) HOMEM(ns) está designada (APONTADA) uma MORTAL DESGRAÇA, mas O SANTO DE DEUS, DESCERÁ ENSINANDO e a SUA MORTE TRARÁ DESCANSO AOS DESESPERADOS!

2. O objetivo divino. O desígnio de Deus para o homem estava “embutido” na genealogia de Adão: A mortal desgraça apontada para o homem é o pecado (Rm 6:23). O Deus Santo descender e ensinar é Jesus Cristo (Lc 19:47; Jo 3:13; 1Pe 1:16). Assim, a sua morte trouxe descanso aos desesperados (Jo 3:16). Desde o princípio, Deus preparou um plano de resgate para o homem destituído (Gn 3:14), plano esse que se cumpriu com a descida do próprio Deus em carne através de Cristo (Jo 1:1,14; Cl 1:13-21), para ensinar e resgatar os pecadores (Lc 19:10).

CONCLUSÃO

O Estudo das Genealogias ou dos mistérios de Deus é para infelicidade nossa, desprezado por muitos. Alguns veem e ouvem, mas não percebem ou entendem para que se cumpram as Escrituras (Mt 13:14; Mc 4:12). Por isso ´´Ele disse: ´´Vá e diga a este povo: ´´Estejam sempre ouvindo, mas nunca entendam; estejam sempre vendo, e jamais percebam´´ Is 6:9. Pela falta de conhecimento, muitos padecem, mas, para que não suceda assim, façamos como está escrito: ´´Conheçais, e prossigais em conhecer, o Senhor...´´ Os 6:3.

REFERÊNCIAS

IESJ. SHINJO; Pastor Daniel. Mistério revelado: Genealogia de Adão. Disponível em: https://gloria-aleluia.org.br/misterio-revelado-genealogia-de-adao/. Acessado em: 24/08/21. 

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

TRIBOS CANANÉIAS DO PERÍODO DE JOSUÉ

Amalequitas: Acredita-se que descendiam de Amaleque [1] filho de Elifaz e da concubina Timna, neto de Esaú e Ada (Gn 36:12; 1Cr 1:36), que segundo as evidências, foi também chefe de uma tribo Idomeia (Gn 36:16). Eram um povo errante (vagueia, andante, erradio, nômades e guerreiros) que praticava assaltos e roubos, cruel e traiçoeiro. Eram inimigos de Israel. (Êx 17:8-16; Nm 14:40-45). 

Amonitas: Descendentes de Amom, filho neto de Ló, nascido do incesto com sua filha mais moça. Moravam a leste de Moabe. Era um povo semelhante aos Amorreus, pois, além de ser um povo cruel e guerreiro, era inimigo de Israel (Jz 10:6-11,33; 1Sm 11).

1) AMOM (povo compatriota): Filho de Ló e pai dos Amonitas, também chamado Ben-Ami (Gn 19:38).

2) 15º Rei de Judá que reinou 2 anos (642 à 640 a.C.), depois de Manassés seu pai (2Rs 21:18-26).

3) Prefeito de Samaria (1Rs 22:15-28)

4) deus de Nô (Jr 46:25).

Amorreus: Há fortes indícios que eram descendentes de Amori, um dos filhos de Canaã, filho de Cam, amaldiçoado por Noé após ver sua nudez (Gn 9:18-27). Seus descendentes, também chamados de amoritas, graças  às inscrições assírias e egípcias que os chamavam de Amurra ou Amurri.[2] Era um Povo mau e guerreiro que morava nas montanhas de Canaã e que foi dominado por Josué (Gn 15:16; Js 21:10-11).

Aveus: Povo primitivo da Palestina. Habitava em vilas ou acampamentos nômades, ao sul de Sefela, grande planície ocidental, que vai até Gaza. Nestas ricas possessões foram os aveus atacados pelos invasores filisteus, ‘os caftorins, que saíram de Caftor’, sendo destruídos por estes, que habitaram aquelas terras em seu lugar (Dt 2:23). Fala-se da parte restante desse povo em Js 13:3, 4, como habitando ao sul dos filisteus. Tem sido identificado com os heveus.

Cananeus: Termo genérico que define todos os habitantes de Canaã. Eram sete divisões étnicas ou povos, os hititasgirgaseusamoritasperisitashivitas e os jebusitas (Dt 7:1). [3]

Edomitas: Moradores de Edom (Jz 11:17).

EDOM (vermelho):

1) País dos descendentes de Esaú (Nm 20:18-21), que ficava ao sul do mar Morto.

2) Um dos nomes de Esaú, como lembrança de ter vendido o seu direito de primogenitura (primeiro filho) por um prato de lentilhas (Gn. 25:30).

Fenícia: País mediterrâneo, situado ao Norte de Israel (At 21:2). Suas cidades principais eram onde se situavam os portos de TIRO e SIDOM, de onde foi exportado o cedro na construção do templo (1Rs 5:1-10).

Ferezeus: Habitavam em Canaã antes da invasão de Josué (Js 9:1).

Filisteus: Povo que habitava na planície da costa do mar mediterrâneo em Canaã, desde Jope até o sul de Gaza. Os israelitas lutavam contra eles constantemente. Os filisteus tinham cinco grandes cidades:

1) Asdode;

2) Gaza;

3) Ascalom

4) Gate;

5) Ecrom (Js 13:3)

Girgaseus: Um dos sete povos que Josué expulsou de Canaã (Js. 3:10).

Heteus: Descendentes de Hete, geralmente conhecidos  como ´´ Hititas ´´, que dominaram a Ásia Menor, de 1900 a 1200 a.C.(Jz 1:26) e tiveram muitos contatos com o povo de Israel.

HETE (Terrível): Filho de Canaã, antepassado dos HETEUS (Gn 10:15)

Heveus: (camponeses) Foi um dos sete povos que Josué derrotou por ocasião da conquista de Canaã (Js 24:11). Provavelmente, O MESMO QUE HOREUS.

Horeus: (moradores de cavernas) Provavelmente O MESMO QUE HEVEUS era um povo que morava no monte Seir, mais tarde chamado de Edom (Gn 14:6; 36:19-43). Estes talvez sejam Hurrianos, que antes de 1500 a.C. se espalharam desde a Média até o Mar Mediterrâneo.

Jebuseus: Nome de uma das tribos de Canaã que vivia em Jebus nome dado de Jerusalém, quando em poder dos jebuseu; cidade que fundaram e se apoderaram onde conhecemos como Jerusalém, antes da sua ocupação definitiva pelo rei Davi, narrada em 2Sm 5:6-9

Moabitas: Povo descendente de Moabe (´´ do meu pai ´´ ); filho neto de Ló, nascido do incesto com sua filha primogênita, do qual descendem os amonitas e os moabitas), e sua terra era localizada ao leste do Jordão (Nm. 26:3).

INCESTO: União sexual ilícita entre parentes consanguíneos, afins ou adotivos.

Refains: Povo de Gigantes que, nos tempos antigos, moravam em Canaã (Gn 14:5).

GIGANTES: Raça de pessoas de alta estatura, dotadas de grande força. Morava em Canaã (Nm 13:33)

Zuzins: Gigantes derrotados por Quedorlaomer (Gn 14:5).


REFERÊNCIAS

[1] WIKIPEDIA, A Enciclopédia Livre. Amaleque. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaleque. Acessado em: 20/08/21.

[2] WIKIPEDIA, A Enciclopédia Livre. Amori (Filho de Canaã). Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Amori_(filho_de_Cana%C3%A3). Acessado em: 20/08/21.

[3] WIKIPEDIA, A Enciclopédia Livre. CananeusDisponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/CananeusAcessado em: 20/08/21.

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

LINHAGENS DE ADÃO (GN 4-50)

Contextualização das linhagens de Adão, Gênesis 4 à 50. Editado por Fellipe.

Clique aqui e ative o zoom para visualização detalhada.


REFERÊNCIAS

VOLTEMOS AO EVANGELHO. Linhagens de Adão em Gn 4 - 11. Disponível em: https://voltemosaoevangelho.com/blog/2014/10/linhagens-de-adao-em-gn-4-11-infografico-teologia-visual/. Desde: 10/10/2014.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

CRONOLOGIA DOS REIS, PROFETAS E LIVROS

Cronologia dos reis, profetas e livros da Bíblia. Contextualização feita por Fellipe Costa para verificar a contemporaneidade e facilitar a orientação histórica, monárquica e literária das Escrituras. 

Observações: 

1. Clique aqui e ative o zoom para visualização detalhada;

2. Embora a datação exata em alguns casos seja desconhecida, esta régua temporal foi elaborada com auxílio historicamente bíblico: suposições que se aproximam historicamente dos Escritos Sagrados. Por exemplo: a datação exata do ministério profético e do livro de Obadias são desconhecidos, contudo, podemos alocá-lo historicamente entre a primeira e última visita babilônica à Israel, pois, ele teria profetizado contra os Edomitas - que se alegraram com a destruição de Jerusalém, capital de Judá (Ob 1:11);

3. Versão para download em pdf ou impressão (A4).

segunda-feira, 5 de julho de 2021

INTRODUÇÃO AO LIVRO DO ÊXODO

O QUE APRENDER COM ESSE LIVRO?

Aprender sobre o poder de Jesus Cristo em nos conduzir a verdadeira liberdade livrando-nos do pecado (Jo 8:32,36); e que os mandamentos, as ordenanças e os convênios preparam-nos para receber as bênçãos da vida eterna (Jo 5:39).

POR QUE ESTUDÁ-LO?

Êxodo significa “saída” ou “partida”. O Livro contém a libertação de Israel do Egito e sua preparação para herdar a terra prometida. A libertação de Israel e sua jornada através do deserto, simbolizam nossa jornada em um mundo decaído e nossa volta à presença de Deus.

QUEM ESCREVEU?

Moisés. Um israelita, filho de Anrão e Joquebede, ambos da tribo de Levi (Êx 2:1; 6:20), nascido às vésperas do decreto faraônico de matar todos os nascituros hebreus lançados ao Nilo, mas que foi livrado milagrosamente por Deus. Foi criado na corte real por uma adotiva mãe egípcia, a princesa, filha de faraó e recebeu acesso à uma educação privilegiada, por exemplo, a leitura, escrita, arte da guerra... contudo, abdicou de tais privilégios para ser ´´maltratado com o povo de Deus´´ (Hb 11:25), tornando-se o libertador de Israel quarenta anos depois em cumprimento à ordenança de Deus, propósito a que foi destinado por Ele desde seu nascimento.

QUANDO E ONDE FOI ESCRITO?

Há várias opiniões divergentes sobre quando foi escrito assim como seus outros livros. Não se sabe quando ou onde. Possivelmente, começou a ser escrito durante o Êxodo de Israel, não descartando registros feitos durante a jornada no deserto (Êx 34:27).

CARACTERÍSTICAS

A infância e o chamado profético de Moisés (Êx 1-4); As pragas do Egito (Êx 5-10); Instituição da Páscoa (Êx 11-12); Travessia do mar e jornada desértica (Êx 13-18); Aliança de Deus com o povo no Sinai e o decálogo (Êx 19-20); Iniciação da vida civil, moral e religiosa de Israel (21-40).

RESUMO

Êxodo 1–4 Deus atende o clamor do povo e envia Moisés para livrá-los do Egito.

Êxodo 5–12 Moisés e Arão pedem a Faraó que liberte Israel. Faraó se recusa e o Senhor envia pragas sobre o Egito. A Páscoa é estabelecida, a fim de celebrar a passagem pelas casas dos israelitas quando Deus feriu os primogênitos dos egípcios.

Êxodo 13–15 Israel parte do Egito. Faraó e seu exército perseguem-no. O Senhor abre o Mar Vermelho para Israel, e o exército do faraó perece sob as águas. Israel louva ao Senhor por sua libertação.

Êxodo 16–18 Israel murmura devido à falta de alimento e água no deserto. Deus envia maná e codornizes para sustento do povo e ordena a Moisés que faça verter água da rocha. Israel vence os Amalequitas. Moisés estabelece regras para Israel.

Êxodo 19–24 No Monte Sinai, o Senhor revela as condições de Sua aliança, e Israel faz convênio de obedecer ao Senhor.

Êxodo 25–31 Moisés recebe instruções quanto à construção do tabernáculo – a ´´igreja móvel´´ de Israel pelo deserto; à consagração dos sacerdotes e à realização de sacrifícios. Moisés recebe duas tábuas de pedra contendo os ditos do pacto de Deus com Israel.

Êxodo 32–34 Israel adora um bezerro de ouro. Moisés quebra as tábuas e roga ao Senhor pelo povo. Após o arrependimento do povo, o Senhor faz outro pacto com Israel e o escreve em duas novas tábuas de pedra.

Êxodo 35–40 Homens habilidosos constroem o tabernáculo, e a glória do Senhor repousa sobre ele.


REFERÊNCIAS

A Igreja de Jesus Cristo dos santos dos últimos dias. Velho Testamento: Manual do professor do Seminário. Introdução ao Livro do Êxodo. Disponível em: https://www.churchofjesuschrist.org/study/manual/old-testament-seminary-teacher-manual/introduction-to-the-book-of-exodus?lang=por. Acesado em: 05/07/2021.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

INTRODUÇÃO AO LIVRO DO GÊNESIS

O QUE APRENDER COM ESSE LIVRO?

Quem foram os patriarcas, o que Deus esperou deles e o que espera de nós.

POR QUE ESTUDÁ-LO?

Porque é o livro dos começos: universo, terra, homem, civilizações, povos, patriarcas e povo de Israel. O próprio termo gênesis vem do hebraico bereshit, que significa ´´começo, princípio, origem´´. Ele descreve a Criação da Terra e da vida nela, a Queda de Adão e Eva e a introdução do pecado no mundo, a origem da casa de Israel e o estabelecimento de alianças feitas por um Deus misericordioso que deseja salvar sua criação. 

QUEM ESCREVEU?

Moisés, um profeta chamado por Deus para livrar Israel da escravidão dos egípcios e guiá-los pelo deserto à terra prometida. Embora tenha escrito sobre eles, Moisés não foi testemunha ocular de muitos dos acontecimentos registrados neste livro, tendo ciência deles através de revelação (Hb 1:1,2; 2Pe 1:20,21).

QUANDO E ONDE FOI ESCRITO?

Há várias opiniões divergentes sobre quando Gênesis e os outros livros de Moisés foram escritos. Não se sabe com exatidão quando ou onde foi escrito.

RESUMO

Gênesis 1–4. Criação da Terra e todas as formas de vida. Adão e Eva partilham do fruto proibido e são expulsos do Jardim do Éden. Eles têm filhos. Caim mata Abel.

Gênesis 5–11. Devido à iniquidade da humanidade, Deus promete inundar a Terra. Noé obedece a Deus ao construir uma arca, e sua família é salva do Dilúvio. Noé e sua família multiplicam-se e enchem a Terra. O Senhor confunde o idioma das pessoas e as espalha sobre a Terra depois de construírem a Torre de Babel.

Gênesis 12–23. O Senhor promete que Abrão vai se tornar uma grande nação e que sua semente abençoará a Terra. Abrão viaja com Sarai, para Hebrom e depois para o Egito. O Senhor faz um convênio com Abrão; muda seu nome para Abraão e o de sua esposa para Sara e lhes promete um filho. Ló, o sobrinho de Abraão, é poupado na destruição de Sodoma. Sara dá à luz Isaque na velhice. Abraão prova sua fidelidade ao Senhor mostrando a disposição dele de sacrificar o filho Isaque.

Gênesis 24–26. O Senhor guia o servo de Abraão ao escolher Rebeca como esposa para Isaque. Esaú e Jacó nascem. Esaú vende sua primogenitura a Jacó. O Senhor renova o convênio abraâmico com Isaque.

Gênesis 27–36. Isaque dá a bênção da primogenitura a Jacó. Esaú odeia Jacó e planeja matá-lo. O Senhor promete a Jacó as mesmas bênçãos dadas a Abraão e a Isaque. Jacó serve a Labão e casa-se com as filhas dele, Lia e Raquel. O Senhor aparece a Jacó e muda o nome dele para Israel. Jacó retorna a Canaã e faz as pazes com Esaú. Ele então viaja para Betel, onde o Senhor aparece a ele e renova Seu convênio. Jacó tem 12 filhos e uma filha.

Gênesis 37–50. José é o preferido de Jacó. José sonha que os pais e irmãos vão honrá-lo e submeter-se a ele. Os irmãos de José o vendem como escravo e ele é levado para o Egito. A mulher de Potifar tenta José e o acusa falsamente. José é lançado na prisão. Ele interpreta os sonhos do copeiro e do padeiro do Faraó e depois os de Faraó. O Faraó faz de José um governante no Egito e José prepara o Egito para a época da fome. Quando os irmãos de José vão ao Egito, José os testa e os perdoa. Toda a família de Jacó vai para o Egito e Jacó abençoa os filhos. José profetiza e morre no Egito.


REFERÊNCIAS

A Igreja de Jesus Cristo dos santos dos últimos dias. Velho Testamento: Manual do professor do Seminário. Introdução ao Livro de Gênesis. Disponível em: https://www.churchofjesuschrist.org/study/manual/old-testament-seminary-teacher-manual/introduction-to-the-book-of-genesis?lang=por. Acesado em: 01/07/2021.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

CRONOLOGIA DO VELHO TESTAMENTO - IJCSUD

Cronologia e linha do tempo do Velho Testamento de Gênesis a Malaquias, com datas aproximadas para orientação e estudo das Escrituras. Fornecido pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. 

https://drive.google.com/file/d/1XtDqvueboN7j5YVvsl2Fvgpt9k0xxlUJ/view?usp=sharing

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

O PROFETA AMÓS E O CONTEXTO HISTÓRICO DE ISRAEL

Amós (heb. ´´carga ou carregador´´)  era natural de Judá (reino do norte) e foi chamado por Deus para profetizar principalmente contra Israel (reino do norte), especificamente no ponto de ´´culto alternativo´´ em Betel. Seu ministério  foi nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão II, filho de Joás, rei de Israel (Am 1:1). O profeta contemporâneo a ele foi Jonas (primeira metade do reinado de Jeroboão), também destinado à Israel. Em Judá nesse período não houve ministério profético (vide o cronograma dos reis e profetas abaixo)

                                Fonte: https://pt.slideshare.net/

I- O PROFETA AMÓS

1- UM CULTIVADOR DE SICÔMOROS (FIGOS SILVESTRES)

O profeta descreve a si mesmo como ´´cultivador de sicômoros´´ (Am 7:14). O termo hebraico aqui para a frase inteira é boles , que na base Septuaginta ou grego clássico, provavelmente se refere a:

a. Cortar o fruto (Para garantir boas frutas, o agricultor precisava fazer um corte na ponta de cada figo);

b. Amassar o fruto (Após garantir a qualidade dos figos, o agricultor precisava malhar os frutos para que servissem de alimento em seus diversos preparos);

c. Torná-lo comestível (maduro; apto para consumo; cp. 8:2 e Ez 7:2)

De qualquer forma, Amós era especialista no cultivo de figos ou sicômoros, bem como um boiadeiro e comerciante bem sucedido. A importância é que Deus chamou um homem ocupado e próspero, que tinha motivos para rejeitar sua chamada devido as suas ocupações, porém, Deus o separou de seu trabalho e interesses seculares para realizar uma missão em Israel, o rebanho de ´´bois´´, errante e pecaminoso.

2- UM BOIEIRO (PASTOR DE BOIS)

Ele estava entre os pastores de Tecoa, uma pequena vila a 10 km do sul de Belém, possivelmente uma região desértica (2Cr 20:20). Deus chamou Amós para lidar com um povo com comportamento similar ao dos bois, onde os planos do Senhor revelados no trabalho do profeta era: tratar Israel assim como um agricultor tratava dos figos verdes, para amadurecerem e se tornarem aptos aos teus preceitos. Quanto ao comportamento/tratamento dos bois:

a. Eram alinhados por uma canga (jugo, fardo), que mantinha os bois alinhados e bem distribuídos para não se desviarem do caminho ou colidir uns com os outros enquanto puxavam o arado;


    Ficheiro:Yoke (PSF).png – Wikipédia, a enciclopédia livre

                                       fonte: pt.wikipedia.org/ 


NA PRÁTICA: O que nos mantém alinhados, unidos, caminhando firmemente e crendo nas promessas de Deus é o amor do Criador (Cl 3:14,15).

 

b.  Eram confrontados com aguilhões; uma espécie de lança com cabo de madeira e lâmina de pedra; um instrumento longo com ponta aguda que ´´espetava´´ os bois quando desobedeciam ao pastor; ou ainda uma vara longa para o conduzir gado que tinha uma ponta de ferro bem aguçada, ou seja, termina com um bico fino. Não é nada legal para o gado ser espetado pelo aguilhão, mas é a maneira mais comum de conduzir um rebanho.       

                                          Terceira Igreja Batista em Jardim América - RJ/Brasil | Facebook

                       

     fonte: https://maiello.blogspot.com/ 


NA PRÁTICA: Deus usa o aguilhão da palavra da verdade com Seu povo, para que não se desvie ou saía de Sua cobertura (Hb 4:12).


NOTA: O apóstolo Paulo foi comparado a um ´´boi teimoso´´ ao perseguir a igreja de Cristo – antes da sua conversão; que ao encontrá-lo afirmou: ´´dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões´´ (At 9:5). Este era um provérbio muito conhecido na época e ´´recalcitrar´´ significava ´´confrontar; resistir´´. Após a sua conversão, ele mesmo citou esse provérbio conhecido refazendo as palavras de Jesus a ele ao escrever: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. “ (1Co 15:55,56).

 

Seu ministério foi breve e durou apenas alguns dias, devido a sua declaração de abertura, de acordo com sua comissão veio nos dias do rei Uzias, de Judá (790-739 a.C), e do rei Jeroboão, de Israel (793-753 a.C); especificamente ´´dois anos antes do terremoto´´ (Am 1:1). Tal catástrofe foi tão trágica que foi lembrada pelo profeta Zacarias cerca de 240 anos mais tarde (Zc 14:5), por volta de 760 a.C. Portanto, em 762 a.C seria a data precisa do ministério de Amós contra os santuários ilícitos de Jeroboão (Am 7:10-13).

NOTA: Quanto a história de Jeroboão I e sobre como fez pecar a Israel  - 1 Reis 11:26-14:20. 

II- JEROBOÃO FILHO DE JOÁS, REI DE ISRAEL

1.   A prosperidade de Jeroboão ao povo de Israel. Jeroboão II filho de Jeoás, foi o quarto rei da dinastia de Jeú. Seu longo reinado em Israel (41 anos) recebeu uma pequena atenção em 2Rs 14:23-29, porém, alvo de muitas profecias nos livros de Amós e Oséias (profeta posterior a Amós sobre o reino do norte). Ele liderou Israel em uma época de prosperidade sem precedentes. A Assíria enfraqueceu a Síria, que não representava mais uma ameaça para a Israel- Síria que anteriormente sitiou Judá e Jerusalém nos dias de Joás (835 a.C / 2Cr 24:23). Com a Síria enfraquecida, Jeroboão II teve liberdade para executar uma agressiva expansão do seu território. O profeta Jonas, contemporâneo a Amós, predisse que Jeroboão II restauraria as fronteiras dos dias de Salomão, e realmente ele alcançou este objetivo (2Rs 14:25). O Senhor usou-o para salvar Israel de anos de dificuldades e problemas (2Rs 14:27).

2.   A ascensão da desigualdade social em Israel. A prosperidade do reino de Jeroboão II, entretanto, levou a muitos males. Amós condenou a grande lacuna que havia entre os ricos e pobres (Am 2:6,7), bem como a idolatria em Israel – reino do norte, especialmente em Betel; denunciou rituais religiosos vazios (Am 5:21-24) e a falsa segurança – opulência (Am 6:1-14). Esses e outros pecados levaram o profeta a predizer a queda de Israel (Am 6:8-14).

3. A advertência divina: prosperidade pode ocasionar a corrupção. Jeroboão II e seu povo recusaram-se dar ouvidos às palavras de Amós (Am 7:10-17) e em 722 a.C. Samaria caiu diante do exército assírio, o mesmo que enfraqueceu a Síria possibilitando seu avanço territorial. O reinado de Jeroboão II é uma advertência sobre quão facilmente a prosperidade pode levar à corrupção. Ainda que o Senhor tenha abençoado seu povo de muitas formas, sua bênção tornou-se ocasião para a desobediência e destruição decorrente dela.

4. Betel: O alvo das profecias de Amós. O único local em suas mensagens é Betel (heb. casa de Deus), um dos principais lugares de adoração estabelecido por Jeroboão I, logo depois da divisão do reino em 931 a.C. (1Rs 12:29-33) – Vide o Suplemento bíblico deste Blog: ´´Divisão de Israel e Instalação da Idolatria´´. Esse ato ímpio de criar locais ilegítimos para adoração, a fim de competir com o único autorizado pelo Senhor (isto é, é Jerusalém, capital de Israel), resultou numa profecia de que o altar de Betel seria finalmente destruído e seus sacerdotes, mortos (1Rs 13:1-3).

Isso aconteceu como parte das reformas realizadas pelo rei Josias, 300 anos mais tarde (2Rs 23:15,16), e o próprio Amós ajudou a preparar o caminho para que o culto de Betel fosse denunciado (Am 3:14; 5:5). Foi sua responsiva mensagem que eclodiu sua expulsão de Betel, por Jeroboão II e seu sacerdote Amazias, sob acusações caluniosas que o profeta visava apenas o ganho financeiro (Am 7:12). Devido à má compreensão dos seus objetivos, Amós rebate que ´´não era profeta, nem filho de profeta´´ (7:14), mas um homem trabalhador que Deus  tinha chamado, desfazendo qualquer conexão entre ele e os profetas cursados, preparados: os ´´filhos dos profetas´´ (2Rs 2:3,5,7). 

REFERÊNCIAS

GARDNER; Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. A história de todos os personagens da Bíblia. Tradução: Josué Ribeiro. São Paulo: Editora Vida. 1 Ed.2005. 674 pgs.

ILUSTRAÇÕES

AIELLO; Mauro Sergio. Recalcitrar contra os aguilhões. Disponível em: https://maiello.blogspot.com/2017/03/recalcitrar-contra-os-aguilhoes.html. Desde: 07/03/2017.

SAMPAIO; Moisés. SLIDESHARE. Reis e profetas – aula 1. Disponível em: https://pt.slideshare.net/prmoisessampaio/reis-e-profetas-aula-1. 60 Slides. Desde 12/07/2013.

WIKIPEDIA; A Enciclopédia Livre. Ficheiro:Yoke (PSF).png.  Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Yoke_(PSF).png.  

domingo, 9 de agosto de 2020

A DIVISÃO E A INSTALAÇÃO DA IDOLATRIA EM ISRAEL

SALOMÃO: O INÍCIO DA IDOLATRIA E A ORIGEM DE UMA REVOLTA  

Para compreender o início da idolatria em meio ao povo de Israel após a morte de Davi, é preciso voltar nos dias de seu sucessor. Salomão amou muitas mulheres estrangeiras: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e heteias, dentre as quais possuiu setecentas princesas e trezentas concubinas, ao passo que perverteram-lhe o coração (1Rs 11:1-3). Salomão seguiu a Astarote e não perseverou em seguir ao Senhor como Davi, seu pai. Edificou inclusive um altar a Quemos – deus dos moabitas, sobre o monte adiante a Jerusalém e a Moloque- dos amonitas. Assim desviou-se o coração de Salomão após os outros deuses de todas as suas mulheres estrangeiras. Com isso Deus levantou adversários contra Salomão. 

O primeiro foi Hadade, o edomita da estirpe real, que sobreviveu quando esteve Davi com Joabe em Edom e fugiu com alguns homens edomitas rumo ao Egito (1Rs 11:14-17). Conseguiu a confiança do faraó, uma esposa egípcia e posses. Mas ao ouvir Hadade que Davi falecera, e Joabe também, logo retornou (1Rs 11:18-22). 

O segundo adversário foi Rezom, que fugiu de seu senhor Hadadezer, rei de Zobá quando Davi destruiu seus concidadãos (2Sm 8:3). Ele ajuntou homens e se fez comandante de um esquadrão; onde tais rebeldes foram para Damasco, onde habitaram em Damasco na Síria, onde o fizeram rei. Rezom foi adversário de Israel por todos os dias de Salomão, acrescentando o mal que Hadade fazia (1Rs 11:23-25).

Salomão também enfrentou problemas interiores e o principal deles culminou com a revolta de um de seus servos: Jeroboão I, filho de Nebate. Ao que tudo indica, a revolta foi causada pela cerviz imposta por Salomão, que segundo Jeroboão era de caráter duro e jugo pesado (1Sm 8:11,18; 1Rs 12:4).

JEROBOÃO I: A IMPIEDADE E A INSTALAÇÃO DA IDOLATRIA EM ISRAEL

Nos dias das fronteiras de Salomão, Jeroboão I (930-909 a.C) fugiu para o Egito após rebelar-se contra ele (1Rs 11:26). Salomão procurou Jeroboão I com a intenção de matá-lo devido a suas reivindicações, porém, sem sucesso até o fim do seus dias. 

Ao morrer Salomão e Roboão, seu filho, reinar em seu lugar, Jeroboão I retornou do Egito e uniu-se a outros representantes das tribos do norte, os quais pediram e Roboão que aliviasse a severa política dos trabalhos forçados de seu pai (1Rs 12:1-24). Após três dias de discussão, Roboão recusa o pedido e ameaça condições ainda piores. Em virtude dessa atitude, Jeroboão I liderou uma rebelião contra a casa de Davi e tornou-se rei sobre as dez tribos do norte, cumprindo-se a profecia de Aías o selonita (1Rs 11:29-31). 

A Bíblia não reprova Jeroboão I por essa rebelião, na verdade, indica que ele tinha motivos devido a Roboão acrescentar mais dificuldade aos trabalhadores. Em duas ocasiões o Senhor aprovou Jeroboão I como rei das tribos do norte: Ao prometer-lhe um reino tão duradouro quanto à linhagem de Davi, desde que fosse fiel (1Rs 11:38) e quando Roboão reuniu e preparou tropas para atacá-lo, até que o profeta Semaías ordenou em nome do Senhor que voltassem (1Rs 12:24). Contudo os problemas surgiram para Jeroboão. 

Ele ficou preocupado com a possibilidade de seu povo voltar-se para a casa de Davi, se frequentasse o templo em Jerusalém para adorar ao Senhor (1Rs 12:26,27). Devido a essa preocupação, inaugurou dois centros de ´´culto alternativo´´, um em Betel (alguns quilômetros ao Norte de Jerusalém) e outro no extremo norte de Israel (região de dã). Essa atitude não foi simplesmente contra Roboão como forma de repúdio, mas principalmente um desafio contra o Senhor, que estabelecera o Templo em Jerusalém como o lugar de sua presença especial e único local de adoração, ou seja, oficial e exclusivo (1Rs 8:27-30). No local dos dois pontos de culto alternativo, Jeroboão I erigiu bezerros de ouro, em Betel e Dã, pronunciando as preminescentes palavras de Arão (Êx 32:4,5): ´´Vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito´´ (1Rs 12:28). Além disso Jeroboão misturou a adoração a Deus com o culto a baal. Ele também construiu altares em vários lugares altos por todo o reino. Nomeou seus sacerdotes e criou suas próprias festas de adoração (1Rs 12:31-33).

A falsa religião criada por Jeroboão suscitou a ira de Deus contra ele. Assim, Deus envia um profeta anônimo que veio de Judá para anunciar que um rei chamado Josias um dia destruiria o altar de Betel (1Rs 13:2,3). Esta predição se cumpriu Josias estendeu sua reforma religiosa também a Israel, reino do norte (2Rs 23:15). Além disso, o próprio Aías que proferira boas novas de Jeroboão (1Rs 11:29-39), anunciou que as ações do rei trariam desastre sobre sua dinastia (1Rs 14:1-16). Essa profecia se cumpriu quando Baasa assassinou o filho de Jeroboão, Nadabe e o resto de sua família (1Rs 15:27,28). Assim como Davi era o modelo de rei íntegro, Jeroboão era o modelo de monarca ímpio, que frequentemente todos os demais governantes do reino do norte eram comparados com ele, mencionando-se que o rei ´´andou em todos os caminhos de Jeroboão´´ (1Rs 16:26; 2Rs 14:24). A lembrança constante desse pecado indica a forma como Deus tratou contra a idolatria durante toda a história de Israel.

 

REFERÊNCIAS

GARDNER; Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. A história de todos os personagens da Bíblia. Tradução: Josué Ribeiro. São Paulo: Editora Vida. 1 Ed.2005. 674 pgs.

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