TEXTO: 2 Reis 6:5,6
Quando um
deles estava cortando um tronco, o ferro do machado caiu na água. E ele gritou:
“Ah, meu senhor, era emprestado!”
O homem de
Deus perguntou: “Onde caiu?” Quando o homem lhe mostrou o lugar, Eliseu cortou
um galho e o jogou ali, fazendo o ferro flutuar,
INTRODUÇÃO
A marca
ministerial de Eliseu são os milagres surpreendentes e este não é diferente. Mas
o que podemos aprender com essa passagem e que lições aplicar em nossas vidas?
I- CONTEXTO E ANÁLISE INICIAL
1.
A
escola dos profetas. Os
chamados ´´profetinhas´´ estudavam juntos com o profeta quando este os
visitava, pois, se encontravam com ele e se assentavam diante dele para ouvi-lo
ensinar (v.1), comiam juntos (4:38-44), mas viviam nas próprias casas (4:1-7).
2. A
coordenação. Eliseu coordenava
as escolas proféticas onde os moços eram chamados para o ministério e recebiam instrução.
A existência dessas escolas é conhecida em Gilgal, Betel, Jericó e em Ramá,
cidade natal de Samuel (1Sm 19:22-24), não descartando a possibilidade de que
ele as tenha inaugurado. Tanto Elias quanto Eliseu consideravam de suma
importância que a geração seguinte conhecesse o Senhor e compreendesse sua
Palavra.
3. A
passagem. É continuação
dos relatos de 2Rs 4:44, pois, Deus abençoou a escola de Jericó de modo que o
local de reunião se tornou pequeno para eles, sendo necessário aumentar as
acomodações. Para isso, eles decidem ir ao Jordão cortar troncos e derrubar
árvores para construírem ali um lugar para suas reuniões.
II – AS FERRAMENTAS NOS DIAS DE ELISEU
1. Eram
escassas e valiosas. Ao
contrário de hoje que temos à disposição, naquele tempo não havia loja de
ferramentas. Os implementos de ferro eram preciosos e escassos, o que explica por que
o discípulo teve de tomar o machado emprestado para ajudar a
preparar a madeira.
2. Eram
passivas de soltura. As
ferramentas não tinham a mesma resistência e durabilidade dos dias de hoje. O
ferro embotado – sem a devida afiação; exigia força dobrada do cortador,
aumentando o risco de soltura (Ec 10:9,10).
Por
isso Moisés deu uma lei especial referente a consequência, caso o ferro do machado se soltasse
do cabo (Dt 19:4,5), indicando que solturas aconteciam com frequência.
3. Empréstimo e devolução. Ser
lenhador naquela época tinha seus riscos, como o risco de vida – do cortador
e de outrem; ou de perda da ferramenta. Se a lei acerca dos animais
emprestados também se aplicava às ferramentas (Êx 22:14,15), o pobre discípulo
teria que reembolsar o ferro perdido para quem o emprestou, o que
desestabilizaria seu orçamento por um bom tempo. Sem o ferro, o discípulo não
teria como trabalhar, aumentando a carga de trabalho de
outra pessoa. Considerando tudo isso, a perda do ferro do machado poderia
causar sérios problemas.
III-
COMO O MACHADO FLUTUOU?
O Jordão não é o rio mais limpo da Terra Santa (2Rs 5:12). Seria muito difícil
alguém ver uma ferramenta no fundo. O profeta não “pescou” o ferro do machado
com uma vara, mas com fé, atirou um galho na água onde o ferro afundou, e o
Senhor levantou a ferramenta de modo que ela flutuasse na superfície do rio.
CONCLUSÃO
Deus
operou um milagre especial através de um servo compassivo!
REFERÊNCIAS
BIBLIOTECA
DO PREGADOR. LOURENÇO, André.
6 Lições
sobre quando Eliseu faz flutuar o ferro de um machado.
Disponível
em: https://bibliotecadopregador.com.br/licoes-sobre-quando-eliseu-faz-flutuar-o-ferro-de-um-machado/#:~:text=E%20disse%20o%20homem%20de,caiu%20o%20ferro%20do%20machado. Acessado em: 30/08/2022.
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